Mudanças Tátcas

Como minha função é cornetar, vou dar uns pitacos do meu time ideal.
Se vamos jogar com três zagueiros e dar mais liberdade para o Valência, por que não colocar o Alan Bahia no lugar do Chico? Assim teríamos a marcação implacável do colombiano lá atrás e a chegada ao ataque do Alan.
Na direita não tenho esperança com Raul ou Gerônimo, muito menos Deivid. Colocaria por ali o Contratação ou o Contratação Urgente.
De resto, não mudaria nada. Gostei do Toledo e o Bruno sobe de produção a cada dia. Do Baier eu não falo nada e o Netinho é o melhor meia que temos no elenco para compor o meio.
Pra terminar, não posso esquecer do garoto Marcelo, que recuperado, briga por vaga no ataque é sempre deverá ser a primeira opção de mudança lá na frente.
Concordam?

Leandro Niehues

Muito tem sido dito sobre a nova postura do Atlético após a troca do comando técnico. É corrente a idéia que o time está mais ofensivo, tratando melhor a bola e claro, a torcida. Será que tudo isso é verdade? Não sei, vejamos.
Acho muito cedo para falar em nova postura. Fizemos 5 jogos sob o comando do Leandro: derrota na estréia, empate com o Sampaio e goleadas sobre Paranavaí, Malutrom e Cascavel. São justamente a sequencia de goleadas que tem mudado a opiniao da critica e da torcida.
Confesso que não vejo muita mudança no time do Lopes. Mudou o sistema para o 3-5-2. Neto, Rodolfo e Manoel mantidos e o Chico entrando na zaga, Valencia absoluto, Netinho e a volta de Baier que seria titular se estivesse em forma, Azevedo na dele e um rodízio de laterais direitos, por último Raul e o ataque continua com Bruno e o agora em forma Toledo, ou seja, mudança de jogadores, só a entrada do Chico no lugar do Alan Bahia, além da recuperação dos machucados e fora de forma. A forma de jogar explica as goleadas? Com o Lopes, goleamos Cianorte, Serrano e Engenheiro Beltrão, sempre na Arena...
Não quero ser advogado do diabo, mas acho cedo para festejar Leandro, temos que ter mais calma. Os resultados são semelhantes e ninguem pode garantir que o entrosamento do time não levaria a uma subida natural de rendimento do time.
Fui contra a demissão do Delega, mas passou, fazer o que? Agora torço e confio no Leandro, mas que o oba-oba tá demais, ah tá.

Atlético Paranaense, 86 anos

Atlético Paranaense, 86 anos
por Mauro Beting

Gostaria de falar com meus netos quando tiver 86 anos. Não sei se os terei (os 86 anos, porque os netos tenho certeza, com os dois filhos maravilhosos que tenho). Mas sei que alguma coisa boa terei feito. Além deles, claro.

Coisas boas, você sabe. Um legado. Uma história. Afinal, em 86 anos, a gente pode errar muito. Pode bobear na cara do gol. Pode perder gols feitos. Pode frangar. Falhar. Perder títulos ganhos, como em 2004. Fazer lindo por todo o Brasil, como em 2001. Ou mesmo em 1983, quando só um time espetacular – não por acaso rubro-negro – acabou com a festa.

Acabou, vírgula. Pode ter encerrado um sonho, não enterrado. Não se mata paixão. Naquela terra paranaense, em todo o Brasil que foi Atlético, o Furacão honra o nome. Aliás, o único que se tem notícia que é boa nova. Os furacões como fenômenos meteorológicos têm nomes. Aquele de 1949 também tinha seus nomes e fenômenos: Laio, Délcio, Valdomiro, Waldir, Wilson, Sanguinetti, Viana, Rui, Neno, Jackson, Cireno, Caju, Nilo, Peres, Joaquim, Cordeiro, Guará, Villanueva, Toco. Todos fizeram um pouco nessa história de muitas graças em 86 anos de vida.

Grandes nomes como Caju. O do CT que mostra a bela estrutura atual, moderna como a arena exemplar. Campeões do mundo como Kleberson. Mitos como Sicupira. Tantos em 86 anos. Mas, talvez, o mais atleticano, sem ser o maior craque, ou o mais amado, seja Ziquita, olhando aqui de fora. Um centroavante de boas e más partidas. Típico camisa nove. Um dos que se arrastavam em campo em novembro de 1978, quando, no velho Joaquim Américo, o Atlético perdia para o Colorado por 4 a 0.
Aos 30 minutos do segundo tempo, ele fez um. O de honra. E que honra! E que hora! Aos 34, diminuiu. Aos 36, encostou. Aos 43 empatou. E só não virou aos 46, fazendo o terceiro gol de cabeça, que ela explodiu no travessão. Quatro gols em 15 minutos. A proeza de Ziquita. Ou apenas mais uma história de uma das mais apaixonadas torcidas do Brasil. Daquelas que fazem de um Ziquita um mito.

Daquelas que só podem não ganhar um campeonato brasileiro quando perdem para um Zico, em 1983, ou para uma zica danada, em 2004.

O Atlético é daqueles grandes brasileiros que só não são maiores porque, por vezes, a bola não dá pelota para quem não é de Rio e São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Mas quando se tenta comparar a incomparável e imensurável paixão, o Furacão é capaz de varrer muitas grandes torcidas só no grito.
Quem já viu (e ouviu, e sentiu) jogo na Arena sabe o que é isso.

Parabéns, Atlético. Você é jovem entre os grandes brasileiros. Continue com o mesmo espírito que eu torço ter em 2052.

Fim do paranazinho

Ontem vi a peleja do único verdão alvinegro do mundo com o único tricolor de duas cores do planeta e cheguei a conclusão que o paranito tem que acabar, e é única e exclusivamente para o bem dele e seus inúmeros poucos torcedores.
Jogou retrancado como sempre e tomou o castigo no final. Justa a vitória verde.
O que me levou a escrever sobre o fim da vila é a atuação do arbitro no jogo e a avaliação que a imprensa fez do seu trabalho.
Lá pelos 15 minutos do segundo tempo, o paraná teve um contra-ataque que sairiam 4 contra a defesa toda desarrumada e o zagueiro Pereira, que havia subido ao ataque para um escanteio, puxou o meia paranista pela camisa e matou a possível boa jogada ainda no campo de defesa do paraná. Puxão assintoso (seria assim que se escreve? Acho que nunca escrevi essa palavra), falta clara, cartão óbvio. Acontece que o grosso zagueiro já estava amarelado e o que fez o homem de preto foi marcar a falta e ameaçar os paranistas que clamavam pela inequívoca expulsão. Até aí normal em se tratando de juízes da federação paranaense. Um minuto depois, substituição no cori. Sai Pereira, entra outro zagueiro qualquer. Até o Ney Franco expulsaria seu zagueiro puxador de camisa. Eis que aos 30 minutos, o pobre lateral tricolor faz uma falta e joga a bola 3 metros pra frente, na mao do defensor coxa, coisa comum em toda falta, especialmente no Brasil. O que fez o juíz? Rrrrrrrrrrua!!!!! Vermelho sem pestanejar.
Os jornais de hoje ainda criticam a arbitragem que teria prejudicado o cori. O Pereira ainda criticou o, vejam só, excesso de cartões aplicados.
Duvido que quem não viu o jogo saiba do lance grotesco da nao expilsão coxa.
Não me interessa se roubaram ou não, o que eu percebi é que até a arbitragem trata o paraná clube como um timinho do interior, desses que duram 5, 6 anos, que vai um juíz qualquer, mete a mão na cara dura e ninguém fala no rádio ou escreve no jornal.
O paraná está do tamanho do Nacional de Rolândia, do Metropolitano Catarinense, do ColoColo da Bahia ou desse Monte Azul que joga o Paulista. Times que vem, não fazem nada, são roubados no único jogo bom e logo logo acabam.
Faça um bem a massa diretoria ticolor. Passa a régua e fecha a conta!

PARABÉNS ATLÉTICO!!!

Singela homenagem aos seus 86 anos de glórias!!!

Domingo de futebol?

Por uma infelicidade na minha escolha profissional, volta e meia tenho que trabalhar nos finais de semana e hoje, domingo, última rodada do paranaense, estou nessa situação. O Atlético está jogando às 15:30h, mesmo horário de times que nao tem iluminacao no estádio...
Escuto o jogo no rádio e o Leonardo no Faustão. Nem a TV levou o horário a sério!

Festa do Barcelona em Madrid!!!

Saiu hoje o sorteio da UEFA Champions League, que definiu as quartas de final e o emparelhamento das semis. A final esse ano, que é definida com muita antecedencia, será disputada no estádio do Real Madrid.
O sorteio definiu Man United X Bayern de Munique, com o vencedor fazendo a semi com o ganhador do clássico francês Bordeaux X Lyon. Na outra semi estarão os vencedores dos confrontos entre Inter de Milão X CSKA e Barcelona X Arsenal, time do antigo bar da Mateus Leme.
Aposta nas semis entre o surpreendente, até zebra Bayern contra o Bordeuax e a Inter enfrentará o Barça, repetindo os confrontos da fase de grupo.
Na final, o Barça acaba com os alemães e faz a festa em solo hostil.
Abraço

Volta Antônio Lopes

Volta Antônio Lopes!!!
Volta Antônio Lopes!!!
Volta Antônio Lopes!!!
Volta Antônio Lopes!!!
Volta Antônio Lopes!!!
...
Afinal como disse Leandro, o futebol é feito de oportunidades!!!

Adriano Imperador

E a mulher do Adriano? Encheu o cara de bolacha, fez ele voltar a beber, pode ter tirado o cara da Copa e aparece de mão dada na Gávea como se nada tivesse acontecido. Que fase !!!

Tchau Lopes???

Mandaram o Professor Lopes passear! Será que era a hora? Não ganhar de Toledo, Operário Ferroviário, Cascavel, NAC, Vilhena e coritiba são motivos suficientes para limá-lo? Para chegar na minha conclusão, tenho que contar uma história.
Voltamos ao ano de 2008. Tínhamos perdido a final do paranaense em casa para o coritiba, em mais uma contribuição dos saudosos Danilo e Vinícius e não passamos pelo Corinthians de Alagoas na Copa do Brasil. O técnico era Ney Franco, hoje esverdeado. Depois de ganhar fora do Ipatinga e empatar em casa com os bambis, Ney foi dispensado e contratado em seu lugar Bob Fernandes.
Nunca gostei do estilo do Ney Franco e ,aliás, não gosto até hoje. Lembro que nas inúmeras discussões entre amigos atleticanos e até outros amigos, sempre comentava que nossa direção esperava muito para trocar de técnico, via de regra íamos mal no começo do Brasileiro e mudanças no comando faziam com que o time melhorasse o rendimento no campeonato. Naquele ano a troca antes da terceira rodada parecia perfeita para mim. Não iríamos empurrar com a barriga o campeonato com um técnico fraco (Ney)e quando tudo estivesse perdido , trocaríamos o comando, mais uma vez tardiamente. Não, o troca foi feita com todo o campeonato pelo frente. Perfeito, pensava eu. O futuro mostrou que Bob era pior que Ney, afundou o nosso time e no final, Geninho veio para nos tirar do inferno (verde) da segundona..
Voltamos para 2010. Acordei hoje, terça-feira, às 6 da matina como de costume e descobri pelo Bom Dia Paraná que o CAP tinha mandado Lopes embora. De imediato tentei entender o porque e lembrei dos fatos de 2008. Entendo que não ganhar das "potências" citadas no início pesa e pesa muito na decisão de trocar o técnico, mas o ambiente de Lopes não era ruim. Os jogadores parecem gostar dele, a imprensa não o critica em demasia e a torcida em nenhum momento pediu sua cabeça.
Quem sabe nossa direção não pensa como eu em 2008? Vamos trocar logo a comissão técnica antes que a vaca vá para o brejo, é retranca demais para campeonato de menos, diriam os mandatários rubro-negros.
Cachorro mordido por cobra tem medo de linguiça e por isso afirmo que não teria mandado Lopes embora. Errei uma vez e não quero errar outra. Mordi a língua ao achar que o problema era a troca tardia de técnico que prejudicava nosso time. Trocamos cedo e nada mudou, não fizemos campanhas diferentes dos últimos anos. Não vejo nada melhor que o Lopes desembarcando no Cajú. Por mim, ele ficaria
Agora é esperar para ver. Leandro Niehues será efetivado ou virá outro? Torço pra que eu morda a língua de novo.

PREMONIÇÃO

Tô achando que veremos muita cena como essa no domingo...